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terça-feira, 31 de maio de 2011

Você sabia que Pernambuco é o Estado que paga o pior salário do Brasil aos professores?

Você sabia que Pernambuco é o Estado que paga o pior salário do Brasil aos professores?
Leia a matéria de um jornal de Brasília e fique sabendo.
Todo esse desenvolvimento econômico do Estado de Pernambuco que o Governador
Eduardo Campos vive alardeando em suas "autopropagandas" só vai servir para uma
coisa: dar emprego para profissionais de outros estados brasileiros e até para estrangeiros.
Afinal, da forma como ele trata os professores e a educação pública do Estado como um todo,
fica difícil formar mão-de-obra capacitada.
E a violência continua "a toda"!

O LIBERAL & nbsp; MAIO/2011
BRASÍLIA
THIAGO VILARINS E JULIANA RABELO
Da Sucursal
A hora-aula paga a um professor iniciante da educação básica do Pará é a mais baixa do País. Considerando o piso salarial do Estado, de R$ 1.026,00, e a jornada de 200 horas mensais, cada hora de trabalho de um professor no início da carreira é de apenas R$ 5,13. O Estado divide a última posição com Pernambuco, com o mesmo valor. Os dois estados encabeçam, ainda, a lista de onde os professores mais trabalham. Em ambos, a jornada semanal é de 50 horas, sendo, somente 10 delas destinadas a atividades como correção de provas, planejamento de aulas etc.
O levantamento, feito por O LIBERAL, consultando 22 secretarias estaduais de ensino, mostra que a hora-aula paga no Pará equivale a quase um terço da do Acre e do Amazonas, unidades com as melhores remunerações do País. Os professores acreanos recebem pelo menos R$ 13,96 por hora, correspondente ao cálculo do vencimento base (R$ 1.675,79) pelas 30 horas semanais de aula. Já os amazonenses recebem, no mínimo, R$ 14 por hora – piso de R$ 1.120,00 e jornada de 20 horas semanais.
Para ilustrar a disparidade, se um professor desses dois estados ingressasse hoje na rede pública com a jornada de trabalho de um professor paraense, ele teria que ganhar de início, aproximadamente, R$ 3.000, valor superior ao maior vencimento-base identificado na pesquisa, o de Brasília: R$ 2.033,44. A maioria das secretarias de Educação consultadas, cuja jornada é inferior a 40 horas-aulas semanais, justificou que o curto período de aula é em atendimento a reivindicação dos sindicatos de professores, no intuito de terem disponibilidade para lecionar e desempenhar outras atividades nos turnos vagos.
Treze estados alegaram ter erradicado a existência de professores sem formação superior. No Pará, segundo o Ministério da Educação, essa é uma realidade próxima de ocorrer. Dos 2.200 professores da rede estadual, quase 90% têm licenciatura. De acordo com a secretaria, esses professores recebem de salário inicial R$ 2.765,12. Só de gratificação por escolaridade são R$ 1.011,84. Apesar do salto em relação ao vencimento-base, o valor ainda parece muito baixo. Levantamento similar ao de O LIBERAL, feito pelo jornal Folha de S.Paulo neste mês, considerando somente o salário-base dos docentes iniciantes, coloca o Pará em décimo lugar no ranking. Com exceção de Rondônia, o Pará fica atrás de todas as unidades federativas do Norte.
Educadores ouvidos pela reportagem consideram o salário inicial um fator importante para determinar o perfil do profissional que a rede de ensino vai atrair. O tema levantou discussão se cabe somente ao Estado o desafio de valorização do professor. Para o senador Cristovam Buarque (PDT-DF), ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB), a solução para a valorização do professor passa pela federalização da educação básica. 'Temos que analisar a situação financeira dos estados. Por isso defendo a federalização da educação de base. Um salário-base de um professor de uma escola técnica, de um Colégio Militar, está em torno de R$ 4 mil por mês. A hora-aula dá R$ 25, cinco vezes mais que a do Pará. Esse é um salário que precisamos para ter profissionais minimamente qualificados. Mas isso somente com a federalização. Dificilmente um Estado tem condições de pagar isso', defendeu o senador.

QUANTO GANHA UM PROFESSOR*

Estado Vencimento (R$) Jornada (horas-aula semanais) Hora-aula (base) (R$)

Amazonas 1.120,00 20 14,00
Acre 1.675,79 30 13,96
Mato Grosso 1.575,00 20 13,12
Roraima 1.281,00 25 12,81
Distrito Federal 2.033,54 40 12,70
São Paulo 1.835,00 40 11,47
Rio de Janeiro 1.831,74 40 11,45
Bahia 1.666,00 40 10,41
Maranhão 815,00 20 10,19
Minas Gerais 935,00 24 9,73
Paraná 1.475,90 40 9,22
Espírito Santo 912,91 25 9,13
Sergipe 1.450,00 40 9,06
Rondônia 1.433,00 40 8,95
Tocantins 1.160,00 40 7,25
Rio G. do Norte 862,00 30 7,23
Ceará 950,00 40 5,93
Paraíba 712,00 30 5,93
Alagoas 946,45 40 5,91
Rio G. do Sul 862,00 40 5,39
Pernambuco 1.025,00 50 5,13
Pará 1.026,00 50 5,13

* Não responderam a reportagem as secretarias de Educação do Amapá, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Piauí e Goiás. A hora-aula foi calculada dividindo-se o vencimento-base pela jornada semanal multiplicada por 4 (referente às 4 semanas do mês).


Marinete Neves Leite
Professora e Arqueóloga
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Recife, Pernambuco/Brasil.
Fones: (81) 3477-1622/(81) 9996-8251

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Jonh F. Kennedy.

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