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O aumento das pressões provocadas pelo inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) e a sucessão de novas denúncias de irregularidades no Ministério do Esporte levaram o ministro Orlando Silva a acatar o pedido feito pelo Palácio do Planalto e entregar o cargo. Líderes de partidos da base já haviam sido comunicados ontem sobre a provável demissão, embora não houvesse garantias de que a saída se concretizaria de fato na manhã desta quarta-feira.
O plano, por enquanto, é manter a pasta sob comando do PC do B. A ordem no governo é aguardar até que um novo nome seja definido antes de anunciar formalmente a saída de Orlando Silva da Esplanada dos Ministérios.
Ainda assim, não está totalmente descartada a possibilidade de o ministério ficar internamente nas mãos do secretário-executivo. Segundo líderes da base, foi colocada na mesa a ideia de deixar a crise esfriar e, dependendo da evolução do quadro, fazer uma substituição definitiva em um cenário de menor tensão política. Hoje, quem ocupa esse posto é Waldemar Manoel Silva de Souza.
Com a saída de Silva, a presidenta Dilma Rousseff perde seu sexto ministro em apenas 11 meses de governo. A "faxina" comandada na Esplanada dos Ministérios já derrubou Pedro Novais (PMDB-MA) do Turismo, Wagner Rossi (PMDB-SP) da Agricultura, Antonio Palocci (PT-SP) da Casa Civil, Alfredo Nascimento dos Transportes (PR-AM) e Nelson Jobim da Defesa (PMDB-RS). Apenas Jobim não caiu após denúncias de corrupção. Ele se afastou após a repercussão negativa provocada por declarações polêmicas sobre o governo e colegas de ministério.
A demissão do ministro do Esporte também remove mais um integrante do grupo de ministros herdados da administração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em geral, Dilma tem escolhido nomes de sua confiança e de perfil mais técnico para substituir os ministros afastados em decorrência de denúncias de corrupção.
FONTE:IG
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