Cerca de mil pessoas participaram de manifestação. Polícia autorizou e avisou que prenderia quem fumasse.
Diferentemente do que aconteceu em São Paulo e ameaçada de não sair devido à atuação de políticos mais conservadores, a Marcha da Maconha realizada na tarde deste domingo, no Recife, transcorreu em clima pacífico.
Foto: AE Ampliar
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Ao som das músicas de Bob Marley, cerca de 1.000 manifestantes tomaram as ruas do Recife Antigo. Com irreverência, usando cartazes e aos gritos de "Sou maconheiro, com orgulho", os favoráveis à legalização da droga chegaram até mesmo a protestar contra os altos preços da maconha.
Um dos manifestantes - que preferiu não se identificar - declarou que é usuário de maconha e que gostaria de não se expor ao perigo de ir a lugares obscuros para obter a droga.
De acordo com a Polícia Militar - que acompanhou o movimento -, os dirigentes da Marcha foram avisados que a manifestação não seria reprimida, mas se alguém fosse pego fumando maconha, seria preso.
Marcha contra as drogas
Na última semana, a Frente Parlamentar em Defesa da Vida, da Assembleia Legislativa, entrou com pedidos de suspensão da marcha ao Ministério Público de Pernambuco, alegando que o evento seria uma apologia às drogas.
Como os pedidos não surtiram efeito, a Frente organizou uma marcha de evangélicos contra as drogas que também reuniu cerca de 1.000 manifestantes, a poucos metros de onde foi realizada a Marcha da Maconha.
De acordo com a Polícia Militar, não houve confronto e não foram registradas ocorrências nos eventos.
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